Quando a crise aperta, a barriga liberta!!!
Se bem que a minha intenção nem fosse esta... vou libertar...
Sempre fui uma criança muito precoce, ao quase 2 anos comecei a andar e a falar...dei o meu primeiro beijo na boca de um rapazito aos 7, a menstruação apareceu pela primeira vez aos 14, com 15 tive o meu primeiro namorado e ao 25 comecei a trabalhar. Realmente, quanto mais tarde melhor. Não me posso queixar, a vida corre-me bem. Mas nem sempre foi assim.
Era uma vez um dia curioso na FCUL.
Lisboa, 24 de Setembro de 1997
Lembro-me da data porque foi neste dia que tirei a carta de condução. Quarta feira, lá vou eu de autocarro para a faculdade depois do exame e vou à porcura da sala de aula. Um anfiteatro espaçoso e uma aula da qual não ouvi nem metade (penso que de fundamentos I). Olho para toda a gente que lá estava dentro e pareceu-me que estavam tão interessados quanto eu. Conhecia apenas duas pessoas, a Clara Cabrita (que conheci no dia das matrículas às 10h da manhã) e a Catarina Xavier (minha colega no 12º ano). Reparei em poucas pessoas, à parte de algumas pessoas que já tinha encontrado quando fui comprar os papéis para as matrículas, não conheci mais ninguém. E tudo aquilo me pareceu bastante absurdo. O primeiro dia que lá estava e já me tinham informado que não valia a pena fazer análise I e algebra linear. Não valia a pena ir a aulas teóricas e jogar às cartas e ver o dragon ball seriam as duas coisas que mereciam a máxima atenção. O bar do C1 sempre cheio, fumo e cartas... bem... se não os podes vencer... E assim foi. Caguei de alto naquilo tudo e vim para casa. Não me lembro quando é que voltei a ir à faculdade outra vez. Nem sei se devia ter ido. Oh, se assim não fosse não tinha ido convosco almoçar tantas vezes à cantina do Lumiar.
To be continued...

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